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5 fatos sobre os meningiomas
Os meningiomas são tumores geralmente benignos que surgem na membrana aracnoide, uma das três camadas protetoras, conhecidas como meninges, que envolvem e protegem o cérebro e a medula espinhal.
Determinados meningiomas podem ser encontrados ao longo do revestimento dural nos seios venosos do cérebro e da base do crânio, regiões em que as células da aracnoide são numerosas.Alguns pacientes podem desenvolver vários tumores crescendo simultaneamente em outros locais do cérebro ou da medula espinhal.
De acordo com a Associação Americana de Neurocirurgiões (AANS – sigla em inglês), estes tumores são causados por alterações genéticas específicas, porém existem outros fatores muito importantes relacionados ao desenvolvimento do tumor: 👇
🔹 Avanço da idade, sendo mais comum após os 65 anos;
🔹 Obesidade;
🔹 Exposição à radiação ionizante, principalmente em altas doses;
🔹 Pacientes com neurofibromatose tipo 2 (NF2), um tipo de distúrbio genético, podem apresentar maior probabilidade de desenvolver o meningioma.
Existe também, conforme a Brain Science Foundation, uma correlação entre os meningiomas e os hormônios, como:
📌 Aumento da ocorrência em mulheres pós-púberes;
📌 Maior incidência em pacientes com câncer de mama;
📌 O tumor apresenta crescimento durante os ciclos menstruais e a gravidez.
A gravidade do tumor pode variar de acordo com a sua localização e tamanho. Normalmente, os meningiomas crescem lentamente e, quando atingem um tamanho muito grande, podem ser gravemente incapacitantes e potencialmente fatais.
No entanto, a maioria dos meningiomas podem ser removidos através de cirurgia. Os tumores costumam ter como característica as bordas definidas, o que possibilita a remoção cirúrgica completa, o que melhora as chances de cura.
O objetivo da cirurgia é remover completamente o tumor sem interferir nas funções neurológicas do paciente. A remoção também inclui as fibras que o prendem às coberturas do cérebro, da dura-máter (meninge mais externa) e do osso.
⚠ Cerca de 98,5% dos Meningiomas são benignos, porém os outros 1,5% podem ter comportamento mais agressivo, sendo necessário complementação do tratamento com radioterapia após a cirurgia.
🚩 Fonte: American Association of Neurological Surgeons (AANS)