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Data: 16 de novembro de 2020

Os aneurismas cerebrais desenvolvem-se silenciosamente. Um caso recente que teve grande repercussão na imprensa nacional foi o do intérprete do papagaio Louro José. O ator Tom Veiga, de 47 anos, foi vítima de um aneurisma cerebral que se rompeu, provocando um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico. Como o artista estava sozinho em casa no momento do derrame, não teve chance de receber ajuda médica em tempo.

Geralmente, os aneurismas cerebrais são silenciosos, não causando sintomas antes de seu rompimento, o que dificulta o diagnóstico precoce. Por isso, é importante conhecer suas predisposições e estar atento aos fatores de risco que contribuem para a formação dos aneurismas cerebrais, como:

▶️Fumar
▶️Pressão alta (hipertensão)
▶️História familiar de aneurismas cerebrais
▶️Idade acima de 40 anos
▶️Sexo Feminino - as mulheres têm um risco aumentado de aneurismas
▶️Outros distúrbios: síndrome de Ehlers-Danlos, doença renal policística autossômica dominante, síndrome de Marfan e displasia fibromuscular
▶️Presença de um malformação arteriovenosa (MAV)
▶️Anormalidades congênitas das artérias
▶️Uso de drogas, principalmente cocaína
▶️Uso excessivo de álcool
▶️Infecções fúngicas sistêmicas 
▶️Trauma severo na cabeça

Para identificar um aneurisma, é necessário realizar uma tomografia computadorizada de crânio com fase contrastada ou preferencialmente uma ressonância magnética de crânio com angioressonancia arterial. 

Vale destacar que um aneurisma cerebral não rompido maior pode pressionar os tecidos cerebrais e os nervos, possivelmente causando: dor acima e atrás de um olho, dilatação da pupila, mudança na visão ou visão dupla e dormência de um lado do rosto.

O socorro imediato é fundamental para salvar a vida do paciente e evitar sequelas.