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Falamos anteriormente aqui que o Aneurisma Cerebral é uma doença comum, causada por uma fraqueza na parede de uma artéria cerebral e pode levar a sequelas neurológicas graves e até à morte. 

O principal desafio é o seu diagnóstico precoce, já que não há sinais de alerta na maioria dos casos antes do rompimento. Quando os sintomas surgem, eles podem ser muito sutis, e geralmente, o paciente os associa a condições menos graves. Por isso, a conscientização dos fatores que potencializam a fragilidade da saliência em forma de balão formada no cérebro pode ser determinante para impedir a evolução da doença, que poderá culminar na morte.

Ao romper, o aneurisma cerebral causa um sangramento intracraniano - AVCH, sigla de Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico. Nesses casos os sintomas são súbitos e muito intensos, iniciando-se geralmente por uma dor de cabeça extremamente forte e súbita, associada a vômitos, e por vezes, à perda de consciência. Esse sangramento leva à morte da maioria dos pacientes, com sequelas graves na maioria dos sobreviventes.

➡A detecção prévia ao sangramento oferece opções de tratamento e reduz dramaticamente o risco de vida e de sequelas. Então, se você tem familiares com histórico de AVCH ou de Aneurisma Cerebral, ou faz parte do grupo de pessoas que tem maior predisposição para desenvolvê-lo, por ter hipertensão arterial e diabetes (sobretudo não controlada), é fumante, abusa do álcool ou de outras drogas, apresenta colesterol levado e tem histórico de rins policísticos, a recomendação é fazer um check-up anual com um médico neurocirurgião para tratamento preventivo ou rápida intervenção para evitar o rompimento caso seja descoberto um aneurisma.

Para a identificação da doença, exames ambulatoriais eletivos e não invasivos como a angiotomografia e a angiorressonância magnética são essenciais e de fácil realização.

Atenção:
▶A incidência é maior entre as pessoas de 35 a 60 anos, mas eles podem ocorrer até mesmo em crianças.
▶A maioria dos aneurismas se desenvolve após os 40 anos.