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Como funciona a abordagem neurocirúrgica no tratamento do acidente vascular cerebral

Data: 24 de outubro de 2022

🔺O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame, é uma interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro de forma abrupta que pode ocorrer por bloqueio, o qual causa o tipo Isquêmico de AVC, ou por sangramento cerebral, conhecido como Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico.

🚩 O tratamento pode variar de acordo com as características do AVC apresentadas pelo paciente.
Nos casos de AVC Isquêmico, a indicação é remover a obstrução e restaurar o fluxo sanguíneo para o cérebro.

Um dos tratamentos que podem ser indicados para o paciente dentro de uma janela de três horas a partir do início dos sintomas é a medicação. No entanto, poucos pacientes recebem o diagnóstico a tempo para adotar essa opção.
A abordagem intervencionista é, normalmente, indicada para os pacientes que passam de três horas. Entre as técnicas utilizadas estão:
🔹 A trombólise intra-arterial com medicamento ou dispositivos mecânicos; ou
🔹 A endarterectomia carotídea e/ou colocação de stent dos vasos cervicais e intracranianos, que podem ajudar a reduzir o AVC recorrente em alguns casos.

Já o paciente que apresenta AVC hemorrágico, geralmente, requer cirurgia para aliviar a pressão intracraniana causada pelo sangramento. A abordagem neurocirúrgica é realizada para selar o vaso sanguíneo e redirecionar o fluxo para outros vasos que fornecem sangue para a mesma região do cérebro.

👉 Normalmente, a técnica utilizada é a endovascular, que envolve a inserção de um tubo longo, fino e flexível (cateter) em artéria principal e é guiado até o local onde está ocorrendo o sangramento. Na região, são inseridas pequenas molas de platina para suportar o vaso sanguíneo e evitar mais danos ou derrames adicionais.


📌 Fonte: AANS
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