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Data: 12 de novembro de 2021 

Para determinar qual será o melhor tratamento para o Glioma é necessário identificar a localização do tumor, os sintomas potenciais e os riscos das diferentes opções de tratamento. 

A descoberta dos gliomas pode iniciar durante o exame neurológico, no qual o médico avalia o equilíbrio, a coordenação, a força e outras condições, quando constatado problemas em uma ou mais funções, existe a possibilidade de entender a parte do cérebro que pode ser afetada por um tumor.

Após, costuma ser solicitado uma ressonância magnética e outros exames que permitam acesso à imagem do cérebro. O tumor pode ser diagnosticado por meios cirúrgicos para determinar o tipo e o grau do tumor cerebral. 

👉  As opções para o diagnóstico incluem:

🔹 Ressonância Magnética de Crânio com Espectroscopia:  usada para examinar o perfil químico do tumor e determinar a natureza das lesões vistas na ressonância magnética;

🔹 Tomografia por emissão de pósitrons (PET CT): pode colaborar na detecção de tumores cerebrais recorrentes. 

Em determinados casos, a única forma de realizar o diagnóstico definitivo é através de uma biópsia. O neurocirurgião faz o procedimento de biópsia e o patologista conclui o diagnóstico de maneira a determinar se o tumor é benigno ou maligno. 

⚠ O tipo de glioma identificado colabora para a determinação do tratamento. Normalmente, as opções de tratamento do glioma incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e, excepcionalmente algumas técnicas experimentais.

A cirurgia é o tratamento inicial para remover a maioria dos gliomas. 

O desafio do neurocirurgião é remover o máximo de tumor, sem afetar parte do tecido cerebral normal, importante para a função neurológica do paciente (como a capacidade de falar, pensar, andar, articular etc.).

O procedimento mais comum envolve a abertura do crânio por meio de uma craniotomia para garantir acesso ao tumor. 

👉 Na cirurgia estereotaxia, o neurocirurgião pode utilizar a orientação de computadores e imagens (ressonância magnética e tomografia computadorizada) para chegar à precisa localização dentro do cérebro a ser tratado.

Em determinados casos, os gliomas são pequenos e mais fáceis de separar do tecido cerebral saudável, o que torna possível a remoção cirúrgica completa.

📍 Em outros casos, os tumores não podem ser totalmente separados do tecido ou estão localizados perto de áreas sensíveis do cérebro e tornam a cirurgia arriscada.

Se o tumor estiver próximo a estas áreas, a cirurgia pode ser realizada com uma ressonância magnética intraoperatória ou com a monitorização neurofisiológica intraoperatória do cérebro. 

Esta monitorização pode ser feita com o paciente adormecido ou acordado (sempre sedado) e durante o procedimento é possível que o neurocirurgião dê comandos ao paciente, o que permite a remoção do tumor com riscos menores de danificar áreas importantes do cérebro. 


📌  Fonte: American Association Neurological Surgeons / Mayo Clinic / Johns hopkins Medicine

 
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