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De acordo com estudos, os condrossarcomas são a segunda neoplasia maligna primária mais comum dos ossos. Os condrossarcomas intracranianos constituem 6% de todas as neoplasias da base do crânio e respondem por 0,15% de todos os tumores intracranianos.  Neste post, vamos conversar sobre esse tumor potencialmente fatal, que pode invadir o cérebro e elevar a pressão intracraniana em decorrência de seu aumento progressivo de tamanho.

Os condrossarcomas são doenças malignas de origem cartilaginosa. Alguns tipos de condrossarcomas crescem lentamente e, desde que sejam removidos completamente, apresentam baixo risco de se espalhar para outros órgãos e ossos. Outros crescem rapidamente e apresentam alto risco de metástase.


Os locais que surgem mais comumente são na pelve, quadril, costelas e ombro, e raramente podem se apresentar como lesões na base do crânio. A faixa etária mais comum é entre 50 e 70 anos, com tendência para as lesões na base do crânio se manifestarem mais cedo (idade média de 40 anos).







Os sinais e sintomas são:
🔹Dor que aumenta gradualmente com o tempo. Normalmente não é aliviada com o repouso.
🔹Um inchaço ou massa palpável
🔹Fratura devido ao osso enfraquecido
🔹Se o tumor estiver pressionando a medula espinhal, você pode sentir fraqueza, dormência ou incontinência.

Os sintomas de condrossarcoma da base do crânio são neurológicos e podem incluir dores de cabeça, bem como distúrbios de visão, audição, paralisia facial ou de músculos da língua, garganta e cordas vocais.

➡A incidência entre homens e mulheres é igual.
➡Os condrossarcomas foram observados como uma consequência tardia da radioterapia para outros tipos de câncer.
➡O objetivo do tratamento do condrossarcoma é remover a massa tumoral e reduzir a probabilidade de seu retorno. Geralmente é necessário um acompanhamento cuidadoso no pós operatório e ainda pode ser necessário a realização de fisioterapia, radioterapia e quimioterapia.