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Cordoma é um tipo raro de câncer que ocorre nos ossos da base do crânio e da coluna vertebral

No post de hoje, vamos conversar sobre os cordomas que representam cerca de 3% de todos os tumores ósseos e cerca de 20% dos tumores espinhais primários. O tratamento é complexo devido ao envolvimento de estruturas críticas, como tronco cerebral, medula espinhal, artérias e nervos importantes. Continue lendo e entenda o que você precisa saber a respeito dessa neoplasia.  

O cordoma é um tipo raro de câncer que aparece nos ossos da base do crânio e da coluna vertebral. Ele faz parte de um grupo de tumores malignos e de tecidos moles chamados sarcomas. Geralmente, seu desenvolvimento é lento, muitas vezes sem sintomas no início. No entanto, a evolução desse tumor pode ocasionar sintomas por anos antes que o médico o identifique.

As manifestações podem variar, dependendo da localização do cordoma. Por exemplo: na base do crânio, os pacientes costumam se queixar de dores de cabeça e visão dupla. Também podem ocorrer perda de visão, perda auditiva, dificuldade para engolir, voz rouca, fraqueza motora e problemas de locomoção.

Quando o tumor está localizado na coluna vertebral, é comum sentir dor, formigamento ou sensação de fraqueza em um membro.

Os cordomas do sacro causam dor, distúrbios urinários e até incontinência urinária e fecal.

Importante salientar que eles podem reaparecer após o tratamento, frequentemente no mesmo local do primeiro tumor. Em 30 a 40% dos pacientes, o tumor eventualmente se espalha ou metastatiza para outras partes do corpo.

▶O cordoma pode acontecer em qualquer idade, mas é diagnosticado com mais frequência em pessoas na faixa entre os 50 e 60 anos. 
▶A radioterapia e a quimioterapia também podem ser recomendadas como parte do plano de tratamento.
▶Homens têm duas vezes mais chances de apresentar cordomas do que mulheres.
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