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Data: 09 de dezembro de 2020

Cranioestenose - ou Craniossinostose - é um defeito congênito do crânio, caracterizado pelo fechamento prematuro de uma ou mais articulações fibrosas entre os ossos do crânio (chamadas de suturas cranianas) antes da conclusão do crescimento cerebral. Isso resulta em um crânio deformado, mas nem sempre impede que o cérebro se expanda para um volume normal.

O tratamento consiste em cirurgia para melhorar a simetria e a aparência da cabeça e aliviar a pressão no cérebro e nos nervos cranianos. Em casos graves pode ocorrer danos neurológicos. No entanto, a maioria das crianças tem prognóstico positivo após a cirurgia com desenvolvimento cognitivo normal.  

Normalmente realizada nos primeiros dois anos de vida, a opção cirúrgica dependerá do tipo de cranioestenose.

Ela pode ser feita por endoscopia – técnica minimamente invasiva considerada para bebês de até 6 meses – ou cirurgia aberta, para bebês com mais de 6 meses. Nesta operação, a partir de uma incisão no couro cabeludo, removemos o osso afetado para depois remodelar a parte atingida do crânio para corrigir a deformidade óssea craniana.  

Eventualmente após a cirurgia pode ser necessário a utilização de um espécie de órtese, em forma de capacete, para tutelar adequadamente o crescimento do crânio.
  
  • O diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais.
  • Sabe-se que a condição tem uma incidência de um a cada 2.500 nascimentos e não há como prevenir.
  • Vale salientar se adequadamente tratada a cranioestenose não causa problemas mentais.
     
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