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Data: 27 de janeiro de 2021

A distonia é um transtorno comum que tem como característica movimentos involuntários e repetitivos que causam contrações musculares, dor e problemas na postura. Não tem cura, mas existem vários tratamentos, a depender do caso. Entenda quando a cirurgia é necessária!

As principais áreas do corpo atingidas são: pescoço, pálpebras, mandíbula, cordas vocais, mão e antebraço.
Os tratamentos cirúrgicos devem ser indicados quando as terapias conservadoras não melhoram os sintomas. O objetivo é desativar ou regular os nervos dos pacientes que apresentam formas mais intensas e graves de distonia, reduzindo os sintomas motores e tremores.

Os avanços tecnológicos melhoraram bastante a eficácia das cirurgias e os dois principais procedimentos cirúrgicos abertos são:

►a palidotomia, que também é utilizada para tratar estágios mais avançados da doença de Parkinson, e a talamotomia recomendada geralmente aos pacientes que não apresentam problemas de fala ou de marcha.
►O método mais indicado e minimamente invasivo é a estimulação cerebral profunda, em que eletrodos são implantados em uma área específica do cérebro para que um gerador envie pulsos elétricos e controle as contrações musculares

𝐍𝐨𝐭𝐚𝐬 𝐢𝐦𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐧𝐭𝐞𝐬:
►Essa classe de distúrbios neurológicos, a depender do tipo, pode atingir pessoas de qualquer idade, e em algumas situações, pode ser diagnosticado de forma equivocada como estresse, torcicolo ou doenças psiquiátricas.
►Em pacientes jovens, a probabilidade da distonia envolver outras áreas corpo é maior.
►Pode ser dolorosa e interferir no desempenho das tarefas do dia a dia.
►As contrações musculares pioram com a ansiedade e fadiga.


Geralmente, o diagnóstico é feito pelo médico neurologista, que encaminha os casos cirúrgicos para o médico neurocirurgião.
 
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