Publicações

Data: 13 de novembro de 2020

No post de hoje, vamos abordar uma condição não tão conhecida da população e que frequentemente tem diagnóstico tardio, já que seus sintomas podem ser confundidos com doenças mais comuns – a Doença de Cushing. 

Esse mal é causado por um tumor benigno na glândula pituitária que promove uma hipersecreção do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). O grande desafio é a demora na identificação do problema, o que pode levar a sérias complicações como osteoporose com fraturas relacionadas, infecções, cálculos renais ou diabetes, hipertensão, distúrbios metabólicos, que por sua vez podem levar a problemas cardiovasculares.

Geralmente, os sinais são múltiplos e difíceis de interpretar, sendo que os sintomas dos pacientes, muitas vezes, são inespecíficos e aparentemente não conectados uns aos outros.

Os sintomas mais típicos relatados em alguns casos são rosto arredondado (lua cheia) ou corado, manchas roxas na pele, hematomas, acúmulo de tecido adiposo na área abdominal, diabetes, crescimento excessivo de pelos e incomum em mulheres (hirsutismo).

Assim que a doença é detectada, o paciente deve ser encaminhado ao neurocirurgião para a remoção do adenoma secretor de ACTH. 

A Doença de Cushing é a causa de mais de 70% dos casos de Síndrome de Cushing, que ocorre quando as glândulas suprarrenais produzem muito cortisol. 

Os sintomas mais relevantes da síndrome são:  
- Depressão
- Fadiga 
- Aumento do peso corporal
- Mudança de apetite
- Capacidade reduzida de concentração
- Redução da libido
- Memória reduzida 
- Insônia
- Irritabilidade
- Mudanças menstruais

A síndrome é mais comum em mulheres e ocorre entre 30 e 50 anos.



 
« Voltar