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Data: 28 de abril de 2021
Esta é uma questão subjetiva. A cirurgia de epilepsia é um procedimento eficaz que remove a área do cérebro em que se originam as convulsões. Mas, a técnica não é a primeira opção de tratamento. Existem alguns pré-requisitos para que a cirurgia possa ser considerada. Leia o post e entenda!
Para que a intervenção cirúrgica seja uma opção, o paciente terá que passar uma avaliação minuciosa para que a equipe médica se certifique de que não há fatores externos prejudicando o tratamento medicamentoso e contribuindo para as convulsões descontroladas. Por exemplo: medicação não administrada, sono insuficiente , álcool , estresse ou outras doenças que podem agir como gatilhos de uma convulsão.
Situações específicas tornam a cirurgia de epilepsia uma alternativa:
►O paciente já experimentou dois ou mais medicamentos anticonvulsivantes, mas continua tendo convulsões.
►As convulsões são socialmente incapacitantes, afetam o dia a dia, e reduzem a qualidade de vida do paciente.
►A pessoa tem epilepsia focal resistente a medicamentos, o que significa que as crises sempre começam na mesma região.
►Exames de imagem mostram que existe uma anormalidade em uma área do cérebro em que as convulsões se iniciam.
►Pessoas com epilepsia generalizada não controlada que têm crises de queda ou risco aumentado de lesões com convulsões que duram mais de 5 minutos podem se beneficiar da cirurgia.
Caso a cirurgia estiver indicada, ainda será necessário passar por uma avaliação neuropsicológica e eventualmente por avaliação fisioterápica, a depender da localização da lesão causadora da epilepsia.
▶️A epilepsia ainda é mal compreendida. Geralmente, quem sofre com a condição se sente envergonhado e desconfortável por medo da discriminação. Por isso, debater a questão é sempre tão importante para aumentar a conscientização e dissolver os equívocos em torno desse tema.
.🔗Referência: Epilepsy Foundation