Publicações
Estenose do Canal Vertebral: Conheça a condição
Data: 14 de abril de 2023Esses sintomas citados na imagem são alguns dos sinais que podem aparecer quando o paciente apresenta Estenose do Canal Vertebral.
A Estenose do Canal Vertebral é um estreitamento de um espaço dentro da coluna vertebral que reduz a quantidade de espaço disponível para a medula espinhal e os nervos que se ramificam dela.
Esse espaço apertado é capaz de comprimir e irritar os nervos da região, o que pode ocasionar dor e alterações neurológicas.
👉 Normalmente, os sintomas podem variar entre inexistentes, leves, moderados ou intensos, de acordo com a localização e de quais nervos estão sendo afetados pela condição. Além dos citados na imagem, existem outros que podem ocorrer tanto na coluna cervical (pescoço) quanto na coluna lombar (costas):
🔺 Problemas para caminhar e no equilíbrio;
🔺 Dor no pescoço;
🔺 Dor nas costas;
🔺 Dor ou cãibras em uma ou ambas as pernas;
🔺 Perda de força;
🔺 Alterações da sensibilidade e formigamentos;
🔺 Dificuldade de coordenação dos movimentos;
🔺 Em casos mais graves, a condição pode ocasionar disfunção intestinal e/ou da bexiga.
O médico neurocirurgião será responsável por avaliar a condição do paciente e indicar o tratamento mais adequado para o caso, que poderá envolver o uso de medicações, fisioterapia e outros.
Várias técnicas cirúrgicas podem ser indicadas nos casos mais graves para o tratamento, a depender do tipo, extensão, localização, grau de compressão e lesões associadas.
Com o uso de instrumentos cirúrgicos delicados, o neurocirurgião resseca os ligamentos, discos intervertebrais e ossos espessados da coluna – inclusive os “bicos de papagaio” – para liberar o espaço e remover as compressões sobre a medula espinhal e as raízes nervosas.
O procedimento irá permitir ao organismo do paciente regenerar a bainha dos nervos e os axônios – prolongamento dos neurônios que formam o núcleo dos nervos – o que favorece a recuperação das funções neurológicas e auxilia na redução de riscos de danos aos tecidos próximos à região, evitando a progressão dos sintomas.
Geralmente, em seguida, ainda durante o mesmo procedimento cirúrgico, é necessário estabilizar as vértebras em uma posição correta, corrigindo deformidades ósseas, curvas ou angulações inadequadas.
Quero destacar que atualmente é possível realizar esses procedimentos através de técnicas de cirurgia minimamente invasivas, de forma a auxiliar uma rápida recuperação, além de diminuir os possíveis riscos.
📌 Fonte: Cleveland Clinic