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Data: 02 de junho de 2021

𝐉𝐮𝐧𝐡𝐨 foi designado como o 𝐌ê𝐬 𝐌𝐮𝐧𝐝𝐢𝐚𝐥 𝐝𝐚 𝐂𝐨𝐧𝐬𝐜𝐢𝐞𝐧𝐭𝐢𝐳𝐚çã𝐨 𝐝𝐚 𝐄𝐬𝐜𝐨𝐥𝐢𝐨𝐬𝐞 - uma condição que atinge mais de 6 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em até 85% dos casos, é considerada idiopática (sem causa aparente). 

A incidência é maior entre crianças e adolescentes do sexo feminino, mas adultos e idosos também podem desenvolver a doença.

Conforme preconiza a 𝐀𝐦𝐞𝐫𝐢𝐜𝐚𝐧 𝐀𝐬𝐬𝐨𝐜𝐢𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 𝐨𝐟 𝐍𝐞𝐮𝐫𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐜𝐚𝐥 𝐒𝐮𝐫𝐠𝐞𝐨𝐧𝐬, quando há um diagnóstico confirmado, precisamos avaliar várias questões para determinar as opções de tratamento, como: 

🔹Maturidade da coluna - a coluna do paciente ainda está crescendo e mudando?
🔹Grau e extensão da curvatura - quão severa é a curva e como ela afeta o estilo de vida do paciente?
🔹Localização da curva - as curvas torácicas têm maior probabilidade de progredir do que as curvas em outras regiões da coluna.
🔹Possibilidade de progressão da curva - os pacientes que apresentam curvas grandes antes dos surtos de crescimento na adolescência têm maior probabilidade de experimentar progressão da curva.

A opção cirúrgica é indicada geralmente quando o ângulo do desvio (Ângulo de Cobb) é maior que 50º, para pacientes com dificuldade respiratória em decorrência da deformidade, pacientes com compressão medular ou das raizes dos nervos que vão para as pernas e/ou compressão da cauda equina (que podem causar perda de força nas pernas, falta de sensibilidade na região genital e anal, perda de controle de intestino ou bexiga) e para alguns casos específicos quando identificamos rápida e grave progressão da curva/desvio da coluna.

➡Em crianças, os dois objetivos principais da cirurgia são interromper a progressão da curva durante a idade adulta e diminuir a deformidade da coluna vertebral.
➡Adultos com escoliose degenerativa e estenose espinhal podem exigir cirurgia de descompressão com fusão espinhal (artrodese com instrumentação/fixação).

As técnicas cirúrgicas para escoliose percorreram um longo caminho, e recentemente houve grande desenvolvimento das técnicas minimamente invasivas, embora a cirurgia aberta tradicional às vezes possa ser necessária.

Vários sinais podem indicar a possibilidade de escoliose:  

🔹Ombros desiguais
🔹Cabeça não fica centrada diretamente acima da pélvis
🔹Um ou ambos os quadris estão levantados ou excepcionalmente altos
🔹Costelas estão em diferentes alturas
🔹Cintura irregular
🔹Aparência ou textura da pele que recobre a coluna muda (covinhas, manchas cabeludas, anormalidades de cor)
🔹Todo o corpo se inclina para um lado

Identificou algum sintoma? Marque uma avaliação com um especialista o quanto antes.
 
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