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Existem dezenas de tipos diferentes de tumores cerebrais. A ideia da série sobre os tumores da base do crânio é aumentar a conscientização e contribuir para que familiares e amigos entendam melhor o que os pacientes diagnosticados com esse problema estão enfrentando. No post de hoje, vamos destacar o tipo mais comum de tumor cerebral primário – os meningiomas.

Esses tumores geralmente são benignos e surgem de células nas meninges, membranas que fazem o revestimento do cérebro e na medula espinhal. Tecnicamente falando, eles não resultam de células cerebrais mutantes, mas crescem dentro do crânio ou do canal vertebral, podendo comprimir estruturas nervosas.

Os meningiomas são raros em crianças e acontecem com maior frequência em mulheres, e principalmente na faixa etária entre 40 e 70 anos. Eles podem se desenvolver silenciosamente por anos sem causar problemas - e podem ficar surpreendentemente grandes. Entre os fatores de risco, podemos destacar a exposição à radiação, uso prolongado de certos hormônios e alguns distúrbios genéticos, como neurofibramatose. Além disso, a gravidez pode acelerar o crescimento desse tumor.  

Os sintomas costumam a aparecer de forma gradual, e o paciente pode sentir: 
▶️dores de cabeça recorrentes
▶️mudança na personalidade ou comportamento
▶️convulsões
▶️ déficit neurológico 
▶️confusão mental 
▶️perda da audição ou zumbido nos ouvidos
▶️distúrbios visuais
▶️fraqueza muscular
▶️sonolência 
▶️náuseas ou vômitos

Muitas vezes, o diagnóstico ocorre de forma acidental, normalmente quando o paciente realiza exames de rotina ou para avaliação de um ferimento na cabeça ou ainda para a investigação de alguma doença neurológica, por exemplo.  

A abordagem do tratamento varia com base no tamanho, localização, taxa de crescimento e a associação com sintomas neurológicos, bem como a idade e saúde geral do paciente.

Vale ressaltar que cada pessoa reage e lida à sua maneira ao descobrir um tumor cerebral, e nessa hora, o apoio da família e de amigos é fundamental.