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Data: 04 de setembro de 2021
A cirurgia de coluna sempre é um procedimento invasivo - Mito
É possível perder os movimentos após a cirurgia da coluna - Mito
Dor na coluna só é tratada com cirurgia - Mito
A recuperação da cirurgia na coluna pode ser rápida - Verdade
⚠ As cirurgias na coluna vertebral costumam ser indicadas quando os tratamentos conservadores (medicamentos, fisioterapia, hidroterapia e outros) já não são opções eficazes para o tratamento das dores e incômodos e, quando existe o comprometimento de funções neurológicas (força muscular, coordenação e outros) ou mesmo em situações de risco de lesões medulares ou de raízes nervosas espinhais.
👇 O tratamento cirúrgico é indicado nas seguintes situações:
🔹 Hérnia de disco;
🔹 Estreitamento/Estenose do Canal Vertebral;
🔹 Deformidades da Coluna;
🔹 Instabilidade da Coluna;
🔹 Espondilose (fratura degenerativa);
🔹 Espondilolistese (escorregamento degenerativo de vértebra);
🔹 Infecções na Coluna (vértebras ou discos intervertebrais);
🔹 Fraturas de Vértebras (Por trauma e/ou osteoporose);
🔹 Tumores Medulares ou Vertebrais;
🔹 Dores cervicais, dorsais ou lombares crônicas.
Com o avanço da tecnologia e das técnicas cirúrgicas, os procedimentos tornaram-se cada vez menos invasivos e ainda mais eficientes.
As técnicas minimamente invasivas, o auxílio de aparelhos especiais e câmeras de vídeo inseridos através da pele por meio de pequenas incisões, permitem um procedimento praticamente 𝐬𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐧𝐚 𝐦𝐮𝐬𝐜𝐮𝐥𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚. Assim, as cirurgias têm menores riscos de complicações e ocorrem em um curto tempo, muitas vezes permitindo realizar em 40 a 90 minutos, cirurgias que antes levariam várias horas.
Além disso, por haver menor agressão aos tecidos corporais, o pós-cirúrgico se torna mais rápido. Em muitos casos, o paciente pode receber alta após algumas horas.
A recuperação em casa e a reabilitação estão mais ágeis e muito menos sofridas e dolorosas, o que permite aos pacientes um retorno antecipado às suas atividades de vida diária.
O processo também possibilita que após algumas semanas os pacientes voltem a realizar atividades esportivas e de trabalho que não conseguiam, há anos, em decorrência das limitações geradas pela doença da coluna vertebral.
Estes são alguns dos procedimentos minimamente invasivos possíveis atualmente:
👉 Bloqueios Facetários: o bloqueio controlado do ramo medial dorsal de cada uma das raízes intervertebrais, é atualmente o principal método diagnóstico da dor de origem facetária. Este procedimento permite analgesia da dor cervical, dorsal ou lombar de origem articular, sendo realizada com anestesia local e sedação, sendo indicada quando dor é intensa, refratária e, fortemente sugestiva a sua causa facetária (articulações posteriores entre as vértebras). É utilizada para tratamento e teste terapêutico (se positivo é realizado um procedimento similar, porém geralmente com uso de radiofrequência para um efeito mais prolongado).
👉 Bloqueios Radiculares: utilizado para tratamento da dor aguda, intensa e refratária causada pela compressão de uma das raízes dos nervos intervertebrais, quando não há comprometimento de funções neurológicas (força muscular, sensibilidade, coordenação, controle da bexiga e etc). Este procedimento permite analgesia da dor cervical, dorsal ou lombar de origem radicular, sendo realizada com anestesia local e sedação. A cirurgia é indicada quando a dor é intensa e refratária.
👉 Denervação Facetária por Radiofrequência: após o bloqueio controlado do ramo medial dorsal de cada uma das raízes intervertebrais confirmar a origem facetária da dor cervical, dorsal ou lombar, é realizado este procedimento. O processo permite analgesia prolongada (de 6 a 24 meses), e colabora com a reabilitação do paciente e a sua retomada das atividades diárias. Também é realizada com anestesia local e sedação, geralmente permite alta hospitalar no mesmo dia.
👉 Vertebroplastia e Cifoplastia Percutâneas: tratamento minimamente invasivo para fraturas patológicas (por osteoporose e/ou por lesões neoplásicas e metástases vertebrais). Permite a analgesia da dor causada pela fratura, além de imediata estabilização e ainda permite a biópsia da vértebra afetada. É realizada com anestesia local e sedação e facilita a reabilitação do paciente e a sua retomada das atividades diárias, e possibilita a alta hospitalar no mesmo dia.
👉 Cirurgia Endoscópica da Coluna: permite a descompressão da medula e das raízes de nervos espinhais através de pequenas aberturas, com uso do endoscópio cirúrgico, diminuindo significativamente o sangramento e sem afetar os tecidos moles, como os músculos. É utilizada principalmente nos casos de hérnias de disco e estreitamento de canal vertebral sem sinais de instabilidade.
👉 Artrodese/Fusão Minimamente Invasiva: assim como a Cirurgia Endoscópica da Coluna, possibilita a descompressão da medula e das raízes de nervos espinhais, porém facilita a instrumentação da coluna vertebral para sua estabilização, praticamente sem afetar os músculos que estabilizam a coluna. Normalmente, são utilizados para promover a fusão de dois ou mais ossos da coluna vertebral.
🚨 Infelizmente ainda não é possível realizar os procedimentos minimamente invasivos em todos os casos. Normalmente, os procedimentos cirúrgicos convencionais podem ser indicados de acordo com a doença, a saúde geral do paciente e a análise completa do médico neurocirurgião sobre o prognóstico.
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A cirurgia de coluna sempre é um procedimento invasivo - Mito
É possível perder os movimentos após a cirurgia da coluna - Mito
Dor na coluna só é tratada com cirurgia - Mito
A recuperação da cirurgia na coluna pode ser rápida - Verdade
⚠ As cirurgias na coluna vertebral costumam ser indicadas quando os tratamentos conservadores (medicamentos, fisioterapia, hidroterapia e outros) já não são opções eficazes para o tratamento das dores e incômodos e, quando existe o comprometimento de funções neurológicas (força muscular, coordenação e outros) ou mesmo em situações de risco de lesões medulares ou de raízes nervosas espinhais.
👇 O tratamento cirúrgico é indicado nas seguintes situações:
🔹 Hérnia de disco;
🔹 Estreitamento/Estenose do Canal Vertebral;
🔹 Deformidades da Coluna;
🔹 Instabilidade da Coluna;
🔹 Espondilose (fratura degenerativa);
🔹 Espondilolistese (escorregamento degenerativo de vértebra);
🔹 Infecções na Coluna (vértebras ou discos intervertebrais);
🔹 Fraturas de Vértebras (Por trauma e/ou osteoporose);
🔹 Tumores Medulares ou Vertebrais;
🔹 Dores cervicais, dorsais ou lombares crônicas.
Com o avanço da tecnologia e das técnicas cirúrgicas, os procedimentos tornaram-se cada vez menos invasivos e ainda mais eficientes.
As técnicas minimamente invasivas, o auxílio de aparelhos especiais e câmeras de vídeo inseridos através da pele por meio de pequenas incisões, permitem um procedimento praticamente 𝐬𝐞𝐦 𝐜𝐨𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐧𝐚 𝐦𝐮𝐬𝐜𝐮𝐥𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚. Assim, as cirurgias têm menores riscos de complicações e ocorrem em um curto tempo, muitas vezes permitindo realizar em 40 a 90 minutos, cirurgias que antes levariam várias horas.
Além disso, por haver menor agressão aos tecidos corporais, o pós-cirúrgico se torna mais rápido. Em muitos casos, o paciente pode receber alta após algumas horas.
A recuperação em casa e a reabilitação estão mais ágeis e muito menos sofridas e dolorosas, o que permite aos pacientes um retorno antecipado às suas atividades de vida diária.
O processo também possibilita que após algumas semanas os pacientes voltem a realizar atividades esportivas e de trabalho que não conseguiam, há anos, em decorrência das limitações geradas pela doença da coluna vertebral.
Estes são alguns dos procedimentos minimamente invasivos possíveis atualmente:
👉 Bloqueios Facetários: o bloqueio controlado do ramo medial dorsal de cada uma das raízes intervertebrais, é atualmente o principal método diagnóstico da dor de origem facetária. Este procedimento permite analgesia da dor cervical, dorsal ou lombar de origem articular, sendo realizada com anestesia local e sedação, sendo indicada quando dor é intensa, refratária e, fortemente sugestiva a sua causa facetária (articulações posteriores entre as vértebras). É utilizada para tratamento e teste terapêutico (se positivo é realizado um procedimento similar, porém geralmente com uso de radiofrequência para um efeito mais prolongado).
👉 Bloqueios Radiculares: utilizado para tratamento da dor aguda, intensa e refratária causada pela compressão de uma das raízes dos nervos intervertebrais, quando não há comprometimento de funções neurológicas (força muscular, sensibilidade, coordenação, controle da bexiga e etc). Este procedimento permite analgesia da dor cervical, dorsal ou lombar de origem radicular, sendo realizada com anestesia local e sedação. A cirurgia é indicada quando a dor é intensa e refratária.
👉 Denervação Facetária por Radiofrequência: após o bloqueio controlado do ramo medial dorsal de cada uma das raízes intervertebrais confirmar a origem facetária da dor cervical, dorsal ou lombar, é realizado este procedimento. O processo permite analgesia prolongada (de 6 a 24 meses), e colabora com a reabilitação do paciente e a sua retomada das atividades diárias. Também é realizada com anestesia local e sedação, geralmente permite alta hospitalar no mesmo dia.
👉 Vertebroplastia e Cifoplastia Percutâneas: tratamento minimamente invasivo para fraturas patológicas (por osteoporose e/ou por lesões neoplásicas e metástases vertebrais). Permite a analgesia da dor causada pela fratura, além de imediata estabilização e ainda permite a biópsia da vértebra afetada. É realizada com anestesia local e sedação e facilita a reabilitação do paciente e a sua retomada das atividades diárias, e possibilita a alta hospitalar no mesmo dia.
👉 Cirurgia Endoscópica da Coluna: permite a descompressão da medula e das raízes de nervos espinhais através de pequenas aberturas, com uso do endoscópio cirúrgico, diminuindo significativamente o sangramento e sem afetar os tecidos moles, como os músculos. É utilizada principalmente nos casos de hérnias de disco e estreitamento de canal vertebral sem sinais de instabilidade.
👉 Artrodese/Fusão Minimamente Invasiva: assim como a Cirurgia Endoscópica da Coluna, possibilita a descompressão da medula e das raízes de nervos espinhais, porém facilita a instrumentação da coluna vertebral para sua estabilização, praticamente sem afetar os músculos que estabilizam a coluna. Normalmente, são utilizados para promover a fusão de dois ou mais ossos da coluna vertebral.
🚨 Infelizmente ainda não é possível realizar os procedimentos minimamente invasivos em todos os casos. Normalmente, os procedimentos cirúrgicos convencionais podem ser indicados de acordo com a doença, a saúde geral do paciente e a análise completa do médico neurocirurgião sobre o prognóstico.