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Data: 27 de outubro de 2021 

O craniofaringioma é uma neoplasia benigna, um tipo raro de tumor cerebral geralmente localizado na região da base do crânio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), este é um tumor de grau I de malignidade - que vai de I a IV - caracterizado por um baixo risco de evolução para um tumor maligno (câncer). 

O craniofaringioma ainda não possui causas e fatores de risco comprovados. 

👉 A condição inicia perto da glândula pituitária (hipófise) localizada na base do cérebro, responsável por regular a produção de hormônios que controlam muitas funções do corpo, como o hormônio do crescimento. À medida que um craniofaringioma cresce lentamente, ele pode afetar a função desta glândula e pressionar nervos, vasos sanguíneos ou tecido cerebral. 

O craniofaringioma pode ocorrer em qualquer idade. No entanto, ocorre com mais frequência em crianças e adultos acima dos 50 anos. 

Os sintomas incluem: 

🔹 perda gradual da visão;
🔹 fadiga crônica;
🔹 sede e micção excessiva; 
🔹 dores de cabeça;
🔹 problemas de equilíbrio;
🔹 confusão, alteração de humor ou mudanças de comportamento;
🔹 Além disso, crianças com craniofaringioma podem crescer lentamente e podem ser menores do que o esperado. 

⚠️ Para diagnosticar a neoplasia diferentes exames podem ser requisitados:

👉 Exames de sangue e urina: Além do exame físico neurológico para avaliar a visão, audição, equilíbrio e coordenação motora.  Os exames de sangue e urina são solicitados e podem revelar alterações nos níveis hormonais.

👉  Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética de Crânio:  Esses exames podem fornecer uma imagem detalhada do cérebro e da glândula pituitária (hipófise) e ajudar a distinguir um craniofaringioma de outros tumores.

🔻  A cirurgia é uma das formas de tratamento mais recomendadas para pessoas com craniofaringioma. Para escolher o melhor método para a operação o neurocirurgião observará a localização e o tamanho do tumor.   

A cirurgia mais comum envolve a abertura do crânio (craniotomia) para obter acesso ao tumor. Quando possível, o neurocirurgião remove todo o tumor, mas na maioria dos casos há estruturas muito delicadas e importantes nas proximidades, o que impede a remoção total para garantir uma qualidade de vida após o procedimento.  

Há também a possibilidade de uma cirurgia minimamente invasiva por meio do procedimento transesfenoidal endoscópica endonasal, no qual os instrumentos cirúrgicos são inseridas pelo nariz e passam por um corredor natural até o tumor, sem afetar o cérebro. 

📌 Fonte: Johns Hopkins Medicine / Mayo Clinic
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