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Morte cerebral: o que isso significa?

Data: 14 de outubro de 2020
 
 
Você já deve ter ouvido falar em morte cerebral, certo? O coração ainda bate, todos os órgãos ainda funcionam..., mas, a morte encefálica - que é o termo correto - do seu ente querido foi declarada. Vamos entender o que isso significa e a diferença de um estado de coma.

A morte encefálica foi descrita pela primeira vez em Harvard em 1968. A constatação acontece quando nenhuma atividade nervosa é registrada dentro do cérebro, mesmo que todas as funções vitais possam ser mantidas ativas por meio de máquinas.

O fato de o paciente parecer ainda respirar é o que mais confunde os familiares e causa dúvidas sobre a morte. Mas, na verdade, ele não está respirando de forma autônoma.

Às vezes, o corpo é mantido nessa condição por certo tempo, mesmo após a certificação da morte, para preservação dos órgãos para possíveis transplantes ou para que o corpo continue sendo capaz de crescer, curar, ou até mesmo levar uma gravidez até o fim.

No paciente com morte cerebral, há uma destruição irreversível de todas as partes do cérebro, portanto, a parte cortical em que a consciência do indivíduo está localizada, ou seja, a capacidade de interagir com o mundo exterior se perdeu.

Já o coma é uma alteração do estado de consciência, o paciente é incapaz de responder aos estímulos externos, não consegue abrir os olhos ou se comunicar, no entanto, os centros vitais estão ativos e, portanto, a pessoa está viva.

A classificação do estado de coma depende do comprometimento motor, sensitivo, do nível de consciência, dos reflexos e outras funções neurológicas, podendo variar entre leve, grave e irreversível (estado vegetativo).

 
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