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Neuralgia do Trigêmeo: o papel da neurocirurgia no combate a essa intensa dor na face

No post de hoje, vamos falar sobre uma dor insuportável e lancinante, descrita como a pior dor do mundo. Embora a neuralgia do trigêmeo não seja fatal, essa condição pode ser debilitante e prejudicar a qualidade de vida do paciente. Leia mais e entenda o papel da neurocirurgia no combate a essa intensa dor na face!

A dor forte e aguda, parecida com um choque elétrico, é sentida em qualquer área da parte inferior do rosto, geralmente na bochecha, perto do nariz ou na mandíbula. Também é possível sentir dores nos lábios, gengivas, queixo e às vezes na testa.  A dor costuma surgir em apenas um lado do rosto, que pode ser espontânea ou causada pelo toque em uma área específica (chamada de área do gatilho) ou mesmo por sorrir, falar, assoar o nariz, beber, escovar os dentes ou mastigar.

A neuralgia trigeminal na maioria dos casos acontece devido à compressão de um vaso sanguíneo em um nervo do crânio. É raro, mas também pode acontecer por conta da esclerose múltipla ou da presença de um tumor comprimindo o nervo trigêmio. Em muitos casos, entretanto, não há causa aparente.

No início, o paciente pode experimentar ataques curtos e leves. Mas, o problema pode progredir e causar episódios dolorosos mais longos e frequentes. A dor pode durar segundos ou vários minutos que duram de vários segundos a vários minutos e pode ocorrer 100 vezes ao dia.

Em alguns casos, os medicamentos não aliviam a dor. Dessa forma, a cirurgia visa reduzir a pressão exercida pelo vaso sanguíneo sobre o nervo, sendo eficaz em mais de 85% dos pacientes. Uma incisão é feita atrás da orelha para a remoção de um pequeno pedaço do crânio para ter acesso ao nervo e aos vasos sanguíneos. Em seguida, colocamos uma almofada de isolamento ao redor do vaso sanguíneo para que ele não se comprima ou friccione contra o nervo.

A cirurgia da neuralgia do trigêmeo é delicada e precisa, pois, a área envolvida é muito pequena e em casos que o paciente tem comorbidades que impedem a realização desta cirurgia, técnicas minimamente invasivas podem ser utilizadas.

Segundo a plataforma da Johns Hopkins University, a neuralgia do trigêmeo afeta com mais frequência pessoas com mais de 50 anos, e a condição é mais comum em mulheres do que em homens.

 
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