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Data: 24 de maio de 2021
Este método é utilizado com frequência quando as opções de tratamento não cirúrgico não oferecem alívio suficiente. Acompanhe este post e entenda em que casos podemos indicar esse procedimento.
🔻A técnica consiste na implantação de um dispositivo com fios finos e uma bateria semelhante a um marca-passo que envia baixos níveis de eletricidade diretamente para a medula espinhal. Os fios finos (eletrodos) são colocados entre a medula espinhal e as vértebras e o gerador é colocado sob a pele, geralmente perto das nádegas ou abdômen.
🔹No momento da dor, os próprios pacientes enviam os impulsos elétricos através de um controle remoto ou conforme a programação realizada previamente de maneira personalizada. É um método que interrompe os sinais de dor que percorrem entre a medula espinhal e o cérebro, o que reduz significativamente a dor e diminui o uso de medicações, melhorando a qualidade de vida de uma forma geral.
Este tratamento é indicado para pessoas com dor crônica e severa que apresentam:
🔹Dor intensa relacionada aos nervos ou dormência.
🔹Síndromes de dor crônica, como a síndrome de dor regional complexa .
🔹Dor nas costas, especialmente aquela que continua mesmo após a cirurgia
🔹Dor pós-cirúrgica
🔹Aracnoidite (inflamação dolorosa da aracnoide, uma membrana fina que cobre o cérebro e a medula espinhal)
🔹Dor no coração (angina) intratável por outros meios
🔹Lesões na medula espinhal
🔹Dor relacionada aos nervos (como neuropatia diabética grave e neuropatia relacionada ao câncer por radiação, cirurgia ou quimioterapia)
🔹Doença vascular periférica
🔹Dor após uma amputação
🔹Dor abdominal visceral e dor perineal
Vale lembrar que não é um procedimento permanente e pode ser removido cirurgicamente caso o paciente não se adapte ao método.
▶️Você sofre com dor crônica que não melhora com as terapias convencionais, como medicamentos, fisioterapia e acupuntura? Converse com um médico neurocirurgião sobre a possibilidade de implante desse dispositivo.
𝑅𝑒𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎: 𝐽𝑜ℎ𝑛𝑠 𝐻𝑜𝑝𝑘𝑖𝑛𝑠 𝑈𝑛𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑖𝑡𝑦