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Meningioma: 10 sintomas do tumor cerebral mais comum
Os meningiomas são os tumores intracranianos mais comuns. Embora a maioria seja benigna, esses tumores podem crescer lentamente até ficarem muito grandes, se não forem descobertos e, em determinados locais, podem ser severamente incapacitantes e com risco de vida. Muitos pacientes desenvolvem um único meningioma; no entanto, há casos em que vários tumores crescem simultaneamente em outros locais do cérebro ou da medula espinhal
Alguns meningiomas são encontrados ao longo do revestimento dural nos seios venosos do cérebro e na base do crânio - locais em que as células capilares aracnóides são mais abundantes.
Fatores de risco
Fatores de risco
- O risco de meningioma aumenta com a idade.
- Observou-se que afroamericanos têm taxas mais altas de meningioma do que outros grupos étnicos.
- A exposição à radiação ionizante , especialmente doses elevadas, tem sido associada a uma maior incidência de tumores intracranianos, principalmente meningiomas. Há também evidências indicando uma conexão entre meningiomas e baixas doses de radiação.
- Pacientes portadores da síndrome de Von Recklinghausen.
- Fatores hormonais.
- Acredita-se que o distúrbio genético da neurofibromatose tipo 2 (NF2) coloque as pessoas em maior risco de desenvolver meningioma. Pacientes com NF2 também podem ter maior probabilidade de desenvolver meningiomas malignos ou múltiplos.
Agora, conheça os 10 principais sintomas:
A maior parte dos casos de meningiomas tem crescimento lento, sendo que geralmente não causam sintomas visíveis até serem bem grandes. Alguns tumores podem permanecer assintomáticos durante a vida de um paciente ou ser detectados inesperadamente quando a pessoa faz um exame cerebral em busca de sintomas não relacionados. A apresentação de sinais e sintomas depende do tamanho e localização do tumor. Fique atento aos principais:
A maior parte dos casos de meningiomas tem crescimento lento, sendo que geralmente não causam sintomas visíveis até serem bem grandes. Alguns tumores podem permanecer assintomáticos durante a vida de um paciente ou ser detectados inesperadamente quando a pessoa faz um exame cerebral em busca de sintomas não relacionados. A apresentação de sinais e sintomas depende do tamanho e localização do tumor. Fique atento aos principais:
- Dores de cabeça
- Convulsões
- Mudança de personalidade ou comportamento
- Déficit neurológico focal progressivo
- Confusão
- Sonolência
- Perda auditiva ou zumbido nos ouvidos
- Fraqueza muscular
- Náusea ou vômito
- Distúrbios visuais
Diagnóstico
O diagnóstico incorreto não é incomum e pode levar vários anos até a descoberta do tumor.
Como a maioria dos meningiomas são tumores de crescimento lento e afetam principalmente adultos, os sintomas podem ser tão sutis que o paciente e / ou médico podem atribuí-los aos sinais normais de envelhecimento. Além da confusão, alguns dos sintomas associados aos meningiomas também podem ser causados por outras condições médicas.
Quando um paciente apresenta sinais lentamente crescentes de disfunção mental, novas convulsões ou dores de cabeça persistentes ou se houver evidência de pressão dentro do crânio (por exemplo, vômitos, inchaço da cabeça do nervo óptico na parte de trás do olho), o primeiro passo deve ser um avaliação neurológica completa, seguida de estudos radiológicos, se necessário. Às vezes, a única maneira de fazer um diagnóstico definitivo do meningioma é através de uma biópsia.
Tratamento
Cirurgia
Os meningiomas são principalmente tumores benignos com bordas definidas que permitem a remoção cirúrgica completa, o que oferece a melhor chance de cura. O neurocirurgião abre o crânio através de uma craniotomia para permitir acesso total ao meningioma. O objetivo da cirurgia é remover completamente o meningioma, incluindo as fibras que o prendem às coberturas do cérebro e dos ossos. No entanto, a remoção completa pode trazer riscos potenciais que podem ser significativos, especialmente quando o tumor invadiu o tecido cerebral ou as veias circundantes.
Embora o objetivo da cirurgia seja remover o tumor, a primeira prioridade é preservar ou melhorar as funções neurológicas do paciente. Nos pacientes para os quais a remoção total do tumor acarreta risco significativo de morbidade (qualquer efeito colateral que possa causar diminuição da qualidade de vida), pode ser melhor deixar parte do tumor no local e observar crescimento futuro com estudos regulares de imagem. Nesses casos, o paciente será observado durante um período com exames regulares e ressonância magnética, enquanto para outros pacientes, a radioterapia pode ser considerada a melhor abordagem. É comum que os pacientes sejam submetidos à embolização pré-operatória do tumor para garantir a segurança durante o procedimento cirúrgico.