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O que é estenose do canal do canal vertebral?
A nossa espinha dorsal - também chamada de coluna vertebral - começa no pescoço e percorre até a parte inferior das nossas costas. Os ossos da coluna formam o canal vertebral, responsável por proteger os nervos e a medula espinhal.
🚩A estenose do canal vertebral é caracterizada pelo estreitamento/diminuição do espaço do para a medula espinhal e os nervos que dela se originam, e que passam por ali a caminho dos braços, tronco e pernas.
A causa da condição é variável, algumas pessoas nascem com o canal espinhal pequeno e outras sofrem algum tipo de alteração que diminui o espaço.
O mais frequente é que a alteração seja causada por desgastes/degeneração da estrutura da coluna, que podem estar associados à osteoartrite e/ou hérnias de disco. Há também casos em que a alteração é ocasionada por lesões na coluna, como traumas ou tumores.
🚩A estenose espinhal ocorre com maior frequência nas regiões lombar e cervical. Os sintomas podem variar entre inexistentes, leves, moderados ou intensos de acordo com a localização e de quais nervos estão sendo afetados pela condição. Conheça os principais sinais que podem ocorrer tanto na coluna cervical (pescoço) quanto na coluna lombar (costas):
🚨Dormência, formigamento e/ou fraqueza em uma das mãos, braços, pés ou pernas;
🚨Problemas para caminhar e no equilíbrio;
🚨Dor no pescoço;
🚨Dor nas costas;
🚨Dor ou cãibras em uma ou ambas as pernas;
🚨Em casos mais graves pode ocorrer disfunção intestinal e/ou da bexiga.
A condição pode ser diagnosticada através de uma avaliação médica especializada criteriosa, somada a exames complementares, tais como: Raio X, tomografia computadorizada, ressonância magnética e eletroneuromiografia.
As informações de cada um destes exames são essenciais para identificar a localização, a gravidade e determinar as melhores formas de tratamento.
O médico neurocirurgião será responsável por monitorar a condição do paciente com consultas regulares, e em determinados casos, prescreverá medicações, fisioterapia e outros tratamentos adjuvantes.
🔹Normalmente, a cirurgia é uma opção quando o tratamento conservador não é efetivo.
👉Várias técnicas podem ser indicadas para o tratamento da estenose do canal vertebral, a depender do tipo, extensão, localização, grau de compressão e lesões associadas. Com o uso de instrumentos cirúrgicos o neurocirurgião resseca ligamentos, discos intervertebrais e ossos espessados da coluna - inclusive com “bicos de papagaio” - para liberar o espaço e remover as compressões sobre a medula espinhal e as raizes nervosas.
Isso permite a regeneração da bainha dos nervos e dos axônios (prolongamento dos neurônios que formam o núcleo dos nervos), favorecendo a recuperação das funções neurológicas e reduzindo o risco de dano aos tecidos próximos que permanecem saudáveis, evitando a progressão da doença.
Geralmente, em seguida é necessário estabilizar as vértebras em uma posição correta, corrigindo deformidades ósseas e curvas/angulações inadequadas. Cada vez mais é possível realizar estes procedimentos com a utilização de técnicas de cirurgia minimamente invasivas.
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📌 Fonte: Mayo Clinic