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Data: 08 de novembro de 2021
🔎 De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano são diagnosticados no Brasil 11.100 novos casos de tumores cerebrais/sistema nervoso central. A incidência da condição é maior nas mulheres do que nos homens, no entanto, o risco de desenvolver um tumor maligno é maior para os homens.
O tumor cerebral ou tumor intracraniano, acontece quando as células crescem e se multiplicam de forma descontrolada e desenvolvem uma massa anormal de tecido.
🚨 Existem mais de 150 tumores cerebrais diferentes, entre eles há os primários (tumores que se iniciam no cérebro) e os metastáticos (tumores que se iniciam em outros órgãos, como pulmão ou mama, e migram para o cérebro através da corrente sanguínea).
Os gliomas são a forma de tumor cerebral mais prevalente em adultos e corresponde a 78% dos tumores cerebrais malignos. É comum que eles se desenvolvam a partir das gliais (grupo de células de suporte do cérebro). As células são subdivididas em astrócitos, células ependimárias e células oligodendrogliais (ou oligos).
📌 Os tumores gliais são compostos por:
👉 Astrocitomas: responsáveis por cerca de metade de todos os tumores cerebrais primários e da medula espinhal, estes são os tumores mais frequentes. Os astrocitomas apesar de ocorrerem em diferentes partes do encéfalo, possuem o diagnóstico mais prevalente no cérebro. O tumor pode se manifestar em todas as idades, em crianças, na maioria dos casos, o tumor é considerado de baixo grau, enquanto em adultos, a maioria é avaliado como de alto grau.
Quando o astrocitoma acomete a base do cérebro, ele é mais prevalente em crianças ou pessoas mais jovens e é o responsável pela maioria dos tumores cerebrais infantis.
👉 Ependimomas: surgem a partir de uma transformação neoplásica das células ependimárias que revestem os espaços cerebrais no sistema ventricular. Com um crescimento lento, os ependimomas estão entre 8 a 10% dos tumores no cérebro que acometem crianças e são mais propensos a atingir os menores de 10 anos.
👉 Glioblastoma multiforme (GBM): possuem rápido crescimento e se espalham com facilidade pelo cérebro, além de ter um complexo prognóstico, estes tumores são os mais invasivos do grupo. Compostos por vários tipos diferentes de células, como astrócitos e oligodendrócitos, o GBM é prevalente em pessoas de 50 a 70 anos e afeta mais os homens do que as mulheres.
👉 Meduloblastomas: são tumores de alto grau que geralmente surgem no cerebelo e podem se espalhar para a coluna ou outras partes do corpo. A incidência do tumor é maior em crianças, entre as idades de 4 a 9 anos e afetam os meninos com mais frequência do que as meninas. Estes tumores são de alto grau.
👉 Oligodendrogliomas: tumores derivados das células que produzem a mielina (camada isolante que se forma ao redor dos nervos do cérebro e da medula espinhal), que é responsável pelo isolamento do cérebro. Com os tumores os impulsos elétricos transmitidos de forma rápida e eficiente ao longo das células nervosas são danificados e diminuem.
📌 Fonte: American Association Neurological Surgeons / Johns hopkins Medicine
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🔎 De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a cada ano são diagnosticados no Brasil 11.100 novos casos de tumores cerebrais/sistema nervoso central. A incidência da condição é maior nas mulheres do que nos homens, no entanto, o risco de desenvolver um tumor maligno é maior para os homens.
O tumor cerebral ou tumor intracraniano, acontece quando as células crescem e se multiplicam de forma descontrolada e desenvolvem uma massa anormal de tecido.
🚨 Existem mais de 150 tumores cerebrais diferentes, entre eles há os primários (tumores que se iniciam no cérebro) e os metastáticos (tumores que se iniciam em outros órgãos, como pulmão ou mama, e migram para o cérebro através da corrente sanguínea).
Os gliomas são a forma de tumor cerebral mais prevalente em adultos e corresponde a 78% dos tumores cerebrais malignos. É comum que eles se desenvolvam a partir das gliais (grupo de células de suporte do cérebro). As células são subdivididas em astrócitos, células ependimárias e células oligodendrogliais (ou oligos).
📌 Os tumores gliais são compostos por:
👉 Astrocitomas: responsáveis por cerca de metade de todos os tumores cerebrais primários e da medula espinhal, estes são os tumores mais frequentes. Os astrocitomas apesar de ocorrerem em diferentes partes do encéfalo, possuem o diagnóstico mais prevalente no cérebro. O tumor pode se manifestar em todas as idades, em crianças, na maioria dos casos, o tumor é considerado de baixo grau, enquanto em adultos, a maioria é avaliado como de alto grau.
Quando o astrocitoma acomete a base do cérebro, ele é mais prevalente em crianças ou pessoas mais jovens e é o responsável pela maioria dos tumores cerebrais infantis.
👉 Ependimomas: surgem a partir de uma transformação neoplásica das células ependimárias que revestem os espaços cerebrais no sistema ventricular. Com um crescimento lento, os ependimomas estão entre 8 a 10% dos tumores no cérebro que acometem crianças e são mais propensos a atingir os menores de 10 anos.
👉 Glioblastoma multiforme (GBM): possuem rápido crescimento e se espalham com facilidade pelo cérebro, além de ter um complexo prognóstico, estes tumores são os mais invasivos do grupo. Compostos por vários tipos diferentes de células, como astrócitos e oligodendrócitos, o GBM é prevalente em pessoas de 50 a 70 anos e afeta mais os homens do que as mulheres.
👉 Meduloblastomas: são tumores de alto grau que geralmente surgem no cerebelo e podem se espalhar para a coluna ou outras partes do corpo. A incidência do tumor é maior em crianças, entre as idades de 4 a 9 anos e afetam os meninos com mais frequência do que as meninas. Estes tumores são de alto grau.
👉 Oligodendrogliomas: tumores derivados das células que produzem a mielina (camada isolante que se forma ao redor dos nervos do cérebro e da medula espinhal), que é responsável pelo isolamento do cérebro. Com os tumores os impulsos elétricos transmitidos de forma rápida e eficiente ao longo das células nervosas são danificados e diminuem.
📌 Fonte: American Association Neurological Surgeons / Johns hopkins Medicine