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Parkinson: benefícios da cirurgia


Quando um paciente com doença de Parkinson não está respondendo bem aos medicamentos, em alguns casos, é possível indicar tratamento através da cirurgia, a mais comum é a estimulação cerebral profunda (ECP, ou DBS do inglês Deep Brain Stimulation). Para garantir o melhor resultado, todo candidato precisa passar por uma longa e abrangente avaliação. Neste post, vamos abordar os benefícios desse procedimento! Acompanhe e entenda.

Não há cura para a doença de Parkinson. No entanto, nos casos mais severos, a cirurgia pode contribuir para o controle dos sintomas, como tremor, rigidez, rigidez, movimento lento e problemas de locomoção. A ECP ou DBS é um tratamento cirúrgico que envolve a implantação de um dispositivo na região do cérebro para estimular regiões-alvo com impulsos elétricos gerados por um neuroestimulador à bateria.

A ECP (DBS) é realizada em duas etapas. Para iniciar, aplicamos um anestésico local no couro cabeludo e inserimos fios bem finos no cérebro com eletrodos nas pontas para fornecer sinais elétricos.
Sob anestesia geral, partimos para a segunda fase. Um fio é implantado para conectar os eletrodos a um neuroestimulador (geralmente colocado abaixo da clavícula ou na parte inferior do tórax).

Geralmente, esse recurso é oferecido apenas a pacientes que sofrem da desse mal há pelo menos três anos e depois que outras formas de tratamento foram tentadas e falharam no controle dos sintomas. A técnica também é indicada para o grupo que sofre com os efeitos colaterais das medicações e apresentam intolerância gastrointestinal.

A vantagem da cirurgia é que os sinais elétricos gerados pela estimulação cerebral profunda interrompem os padrões de sinalização anormais que causam problemas no controle motor. A estimulação cerebral profunda pode ter resultados muito rápidos e o tremor pode diminuir durante a operação. Mas, é importante lembrar que o método não impede a progressão da doença, mas a maioria dos pacientes experimenta uma melhora significativa da qualidade de vida.

🔹Após a cirurgia, o paciente será avaliado após 6 semanas, 3 meses, 6 meses e 12 meses. Esse período pode variar de acordo com o tipo de procedimento e as situações individuais.
🔹A ECP (DBS) é ajustável e pode ser modificada sem cirurgia adicional à medida que o Parkinson progride ou sua resposta aos medicamentos muda.

Vale destacar que toda cirurgia traz riscos. Portanto, discutir e analisar todos os benefícios e opções junto ao especialista é fundamental para avaliação e compreensão dos possíveis riscos.
 
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