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Pesquisa constata que taxas alteradas de colesterol e glicose estão associadas à incidência da Doença de Alzheimer

Data: 18 de julho de 2022

🔍 De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), acredita-se que quase 2 milhões de pessoas têm distúrbios neurológicos, sendo que cerca de 40 a 60% sofrem com a Doença de Alzheimer.
A doença é um distúrbio progressivo que faz com que o cérebro atrofie e as células cerebrais funcionais (neurônios) morram.

🔹 O principal sintoma da Doença de Alzheimer é a perda de memória que inicia de forma simples com a dificuldade para lembrar de eventos ou conversas recentes. À medida que a condição progride, os lapsos de memória pioram e novos sintomas se desenvolvem.

Atualmente, nenhuma terapia modificadora da doença é comprovadamente eficaz para prevenir ou retardar o declínio cognitivo causado pela condição.

O fator de maior impacto na redução da mortalidade e na diminuição do ritmo de progressão dos sintomas causados pela condição têm sido a identificação e o tratamento precoce da doença que, normalmente, ocorre após os 65 anos de idade.

👉 Um novo estudo publicado pelo Journal of Alzheimer's Disease (Jornal da Doença de Alzheimer – em tradução livre), constatou que os níveis baixos de HDL – Colesterol, Triglicerídeos e Glicose no início da idade adulta média, 35 anos, estão associados à incidência menor da Doença de Alzheimer.

A pesquisa sugere que isto permitiria uma intervenção ainda mais precoce, para manter níveis saudáveis destas substâncias, o que pode melhorar a cognição e diminuir os riscos da doença, além de promover benefícios para a saúde vascular e metabólica.

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📌  Fonte: Alzheimer's Association / Journal of Alzheimer's Disease / Mayo Clinic
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