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Data: 22 de outubro de 2021 

Os danos aos nervos que constituem o plexo braquial tendem a acontecer quando o ombro é forçado para baixo enquanto o pescoço se estende para cima ou quando o braço é forçado acima da cabeça.  

🔻 Não é comum que após a cirurgia do plexo braquial o nervo rompa no mesmo lugar. No entanto, o tratamento deve ser realizado por um profissional especializado e o paciente precisa estar atento aos processos pós-cirúrgicos.  

📢  A técnica cirúrgica aplicada é indicada de acordo com a lesão do paciente. Entre as principais cirurgias para tratar a lesão do plexo braquial, estão: 
 
✅  Neurólise: utilizada para liberar o tecido cicatricial responsável por envolver o nervo; 

✅  Reconstrução: procedimento que remove a parte danificada e substituí por seções de nervos retirados de outras partes do corpo; 

✅  Transferência de nervo: cirurgia, na qual, é identificado o nervo menos importante que ainda funciona e é conectado ao nervo mais importante que parou de funcionar. 

Normalmente, o tratamento cirúrgico resulta em uma melhora, ainda que não total, da função motora e sensitiva do membro superior e auxilia no controle da dor.  

A recuperação após a cirurgia varia em torno de 3 e 6 meses de acordo com a lesão, o tratamento cirúrgico indicado e os hábitos do paciente.   

⚠️  Na maioria dos casos, o processo pós-cirúrgico inicia com a imobilização durante o tempo indicado pelo neurocirurgião, após o paciente é encaminhado à fisioterapia ou à terapia ocupacional. Manter o acompanhamento com o neurocirurgião será imprescindível para uma reabilitação segura.  

📍 Fatores como a idade do paciente, a localização da lesão e o tempo em que o paciente levou para iniciar o tratamento também interferem na sua reabilitação. 

Dr. Marcos Perocco – Neurocirurgião⠀
CRM/SP 110883 RQE 31707⠀

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