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Data: 03 de Novembro de 2021
🚨 Como conversamos anteriormente (volte um post), o aneurisma cerebral geralmente é silencioso, ou seja, não causa nenhum tipo de sintoma antes do seu rompimento. O socorro imediato pode salvar a vida de uma pessoa com aneurisma e evitar possíveis sequelas.
A cirurgia é o tratamento indicado para a maioria dos casos em que os aneurismas cerebrais se rompem ou que tem risco de rompimento.
👉 Ocasionalmente, se o estado neurológico do paciente for crítico, no qual apresenta múltiplas comorbidades e as chances de recuperação são caracterizadas como baixas, o neurocirurgião buscará por um tratamento menos invasivo.
‼ O tratamento conservador só é uma opção quando o aneurisma intracraniano não foi rompido, e tem baixo risco de se romper – o que depende de seu tamanho, formato, localização e posição.
Nestes casos, as estratégias são selecionadas pelo médico neurocirurgião e incluem a diminuição dos fatores de risco como a abstenção do tabagismo e o controle rigoroso da pressão arterial. Imagens radiológicas (AngioCT ou AngioRM) periódicas podem ser solicitadas para monitorar o tamanho e/ou o crescimento do aneurisma, bem como o surgimento de deformações em suas paredes, o que indica aumento do risco de rompimento.
Os principais procedimentos cirúrgicos incluem a microcirurgia vascular intracraniana para clipagem do aneurisma e a embolização endovascular por cateterismo.
🔻 A clipagem cirúrgica é um processo realizado através de uma abertura no crânio (craniotomia), no qual o neurocirurgião acessa o cérebro e os vasos sanguíneos, utilizando um microscópio cirúrgico que amplia varias vezes a sua visão, além de utilizar delicados instrumentos cirúrgicos, para dissecar a região do aneurisma cerebral e ter acesso a ele e aos vasos sanguíneos que o circundam. O aneurisma cerebral é então cuidadosamente separado do tecido cerebral e inicia-se o método de "clipagem".
Um pequeno clipe de metal (geralmente titânio) com um mecanismo de mola é colocado ao redor da base do aneurisma, proporcionando o fechamento da comunicação entre o aneurisma e o vaso sanguíneo de onde ele se origina, interrompendo o fluxo de sangue para o seu interior. Este tratamento pode ser utilizado em aneurismas cerebrais rompidos ou não.
Apesar dos enormes avanços técnicos ocorridos desde o seu desenvolvimento inicial na segunda metade da década de 1960, este ainda é um procedimento invasivo e tecnicamente desafiador, exigindo grande perícia do cirurgião, sendo porém bastante resolutivo.
🔻 O tratamento endovascular através da embolização tem como objetivo obstruir o fluxo sanguíneo para o aneurisma cerebral, através da implantação de micro-molas de platina no interior do aneurisma, por meio de um cateter que é inserido através da artéria femoral da perna e cuidadosamente levado para o cérebro.
Quando as micro-molas são liberadas dentro do aneurisma, o fluxo sanguíneo se torna mais lento e causa um coágulo (trombose) dentro da lesão. Com o aneurisma trombosado a entrada do sangue é vedada de maneira semelhante a um clipe. Após o procedimento o paciente deverá fazer uso continuo de anticoagulantes.
O tratamento endovascular possui a vantagem de não exigir a abertura do crânio, além de ser realizado em um período menor, o que diminui a anestesia aplicada, porém sua taxa de cura ainda é menor do que o tratamento cirúrgico, não podendo ser realizado em todos os tipos de aneurismas cerebrais.
É fundamental destacar que cada um dos tratamentos esta mais indicado para o tratamento de determinados tipos de aneurismas cerebrais, definidos pelo seu tamanho, formato, formato do colo, posição, proximidade da saída de vasos e outras características, além do quadro clinico do paciente, sua idade e outras doenças presentes.
📌 Fonte: American Association Neurological Surgeons
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🚨 Como conversamos anteriormente (volte um post), o aneurisma cerebral geralmente é silencioso, ou seja, não causa nenhum tipo de sintoma antes do seu rompimento. O socorro imediato pode salvar a vida de uma pessoa com aneurisma e evitar possíveis sequelas.
A cirurgia é o tratamento indicado para a maioria dos casos em que os aneurismas cerebrais se rompem ou que tem risco de rompimento.
👉 Ocasionalmente, se o estado neurológico do paciente for crítico, no qual apresenta múltiplas comorbidades e as chances de recuperação são caracterizadas como baixas, o neurocirurgião buscará por um tratamento menos invasivo.
‼ O tratamento conservador só é uma opção quando o aneurisma intracraniano não foi rompido, e tem baixo risco de se romper – o que depende de seu tamanho, formato, localização e posição.
Nestes casos, as estratégias são selecionadas pelo médico neurocirurgião e incluem a diminuição dos fatores de risco como a abstenção do tabagismo e o controle rigoroso da pressão arterial. Imagens radiológicas (AngioCT ou AngioRM) periódicas podem ser solicitadas para monitorar o tamanho e/ou o crescimento do aneurisma, bem como o surgimento de deformações em suas paredes, o que indica aumento do risco de rompimento.
Os principais procedimentos cirúrgicos incluem a microcirurgia vascular intracraniana para clipagem do aneurisma e a embolização endovascular por cateterismo.
🔻 A clipagem cirúrgica é um processo realizado através de uma abertura no crânio (craniotomia), no qual o neurocirurgião acessa o cérebro e os vasos sanguíneos, utilizando um microscópio cirúrgico que amplia varias vezes a sua visão, além de utilizar delicados instrumentos cirúrgicos, para dissecar a região do aneurisma cerebral e ter acesso a ele e aos vasos sanguíneos que o circundam. O aneurisma cerebral é então cuidadosamente separado do tecido cerebral e inicia-se o método de "clipagem".
Um pequeno clipe de metal (geralmente titânio) com um mecanismo de mola é colocado ao redor da base do aneurisma, proporcionando o fechamento da comunicação entre o aneurisma e o vaso sanguíneo de onde ele se origina, interrompendo o fluxo de sangue para o seu interior. Este tratamento pode ser utilizado em aneurismas cerebrais rompidos ou não.
Apesar dos enormes avanços técnicos ocorridos desde o seu desenvolvimento inicial na segunda metade da década de 1960, este ainda é um procedimento invasivo e tecnicamente desafiador, exigindo grande perícia do cirurgião, sendo porém bastante resolutivo.
🔻 O tratamento endovascular através da embolização tem como objetivo obstruir o fluxo sanguíneo para o aneurisma cerebral, através da implantação de micro-molas de platina no interior do aneurisma, por meio de um cateter que é inserido através da artéria femoral da perna e cuidadosamente levado para o cérebro.
Quando as micro-molas são liberadas dentro do aneurisma, o fluxo sanguíneo se torna mais lento e causa um coágulo (trombose) dentro da lesão. Com o aneurisma trombosado a entrada do sangue é vedada de maneira semelhante a um clipe. Após o procedimento o paciente deverá fazer uso continuo de anticoagulantes.
O tratamento endovascular possui a vantagem de não exigir a abertura do crânio, além de ser realizado em um período menor, o que diminui a anestesia aplicada, porém sua taxa de cura ainda é menor do que o tratamento cirúrgico, não podendo ser realizado em todos os tipos de aneurismas cerebrais.
É fundamental destacar que cada um dos tratamentos esta mais indicado para o tratamento de determinados tipos de aneurismas cerebrais, definidos pelo seu tamanho, formato, formato do colo, posição, proximidade da saída de vasos e outras características, além do quadro clinico do paciente, sua idade e outras doenças presentes.
📌 Fonte: American Association Neurological Surgeons