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Técnicas neurocirurgicas para tratamento de dores crônicas

Data; 28 de junho de 2023

A dor crônica é geralmente definida como uma dor persistente ou recorrente que dura por um período de três meses ou mais.

Essa forma de dor pode afetar a qualidade de vida das pessoas a ponto de não conseguirem trabalhar, comer adequadamente, participar de atividades físicas ou aproveitar a vida.

👉 As condições mais comumente tratadas na neurocirurgia são:

📌 Dor facial atípica;
📌 Falha na cirurgia da coluna vertebral;
📌 Dor no membro fantasma;
📌 Dor de cabeça;
📌 Acidente Vascular Cerebral

Os neurocirurgiões tratam a dor crônica com tecnologia médica de ponta, como: 

🔹 Descompressão Microvascular: separação microcirúrgica de uma ramo vascular que comprime um nervo, com a instalação de um pequeno anteparo de proteção, permitindo a recuperação da região e desaparecimento da dor, na maioria das vezes, em definitivo; Muito utilizada em casos de Neuralgia do Nervo Trigêmio;

🔹 Rizotomia por Radiofrequência: utiliza a eletrocoagulação (calor), para a neuromodulação e a ablação de ramos nervosos sensitivos, podendo ser utilizada em casos selecionados de Neuralgia do Trigêmeo, bem como em diversos tipos de dores faciais, da coluna cervical, torácica e lombar;

🔹 Radiocirurgia Estereotáxica ou SRS (Sigla do inglês Stereotactic Radiosurgery): método no qual a radiação guiada por cálculos milimétricos realizados em computador é direcionada precisamente para um alvo apropriado, durante um período de tempo e como resultado da exposição à radiação, ocorre a formação lenta de uma lesão Algo como se utilizássemos uma lupa para direcionar os raios de sol em um ponto concentrado, de modo a “queimar” uma lesão, sendo que nos locais por onde a radiação passou antes de ser concentrada a dose é tão baixa que chega a ser inócua. Essa forma de tratamento causa uma lesão gradual no nervo, interrompendo progressivamente a transmissão de sinais de dor ao cérebro;

🔹 Estimulação Cerebral (MCS e DBS, respectivamente, do inglês “Motor Cortex Stimulation” e “Deep Brain Stimulation”) – A Estimulação do Córtex Motor (MCS) e a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) são opções atualmente consideradas como “último recurso” porque pode ser muito difícil prever quais pacientes podem se beneficiar.

🧠 Existem variadas técnicas que são determinadas de acordo com as condições apresentadas pelo paciente e o estudo de caso feito pelo neurocirurgião, com a intenção de minimizar as dores do paciente e aumentar sua qualidade de vida.

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