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Tumores cerebrais podem voltar após a cirugia?

Data: 25 de maio de 2022

A cirurgia para tumores cerebrais pode ser realizada com diferentes objetivos, como:

🧠 Obter uma amostra por biópsia para confirmar o tipo de tumor e determinar um tratamento. 
🧠 Remover todo o tumor ou o máximo possível sem afetar as principais funções do cérebro;
🧠 Prevenir ou tratar sintomas da condição;
🧠 Prevenir ou tratar complicações do tumor.

As técnicas cirúrgicas são determinadas de acordo com os objetivos, as condições físicas e clínicas do paciente, a localização e o tamanho do tumor que será tratado e até mesmo o tipo da lesão, que muitas vezes pode ser determinado por exames de imagem não invasivos.

🚩 Normalmente, a primeira opção do neurocirurgião é remover a maior quantidade do tumor cerebral de forma segura e sem afetar a função cerebral normal.

A depender do tipo do tumor, após a cirurgia pode ser necessário a complementação do tratamento com radioterapia para controlar ou curar diferentes tipos de tumor, como: ependimomas, craniofaringiomas, gangliogliomas, meningiomas e alguns da classe astocitomas de baixo grau.

Geralmente, tumores que possuem como característica a progressão rápida, como os astrocitomas anaplásicos ou glioblastomas, não podem ser curados por cirurgia. No entanto, a cirurgia é realizada para reduzir ao máximo a quantidade de tumor, o que diminui os sintomas neurológicos e permite que a com radioterapia e/ou quimioterapia sejam mais eficazes, o que favorece a aumentas as probabilidades de sucesso do tratamento.

Em alguns casos, determinados tumores cerebrais podem recorrer mesmo após cirurgias bem-sucedidas e tratamentos por radioterapia e/ou quimioterapia.

✅  Quando uma recidiva do tumor é diagnosticada, uma das opções é associar tratamentos adicionais que podem melhorar a qualidade e prolongar a vida do paciente, como a imunoterapia. 

🎯  Fonte: National Brain Tumor Society / American Cancer Society
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