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Vamos entender como funciona a biópsia cerebral estereotáxica

Data: 31 de outubro de 2022

A Biópsia Cerebral Estereotáxica é uma técnica de cirurgia minimamente invasiva utilizada para diagnosticar, mapear tridimensionalmente e tratar uma lesão cerebral.

A intervenção permite que o neurocirurgião planeje milimetricamente como acessar as lesões profundas do cérebro.
🔹 Isso é possível através de um sistema de computador que integra imagens anteriores, normalmente de uma ressonância magnética ou tomografia computadorizada especial realizada antes do procedimento, para criar um sistema de coordenadas tridimensionais e selecionar as coordenadas-alvo apropriadas.
Essas informações são utilizadas para guiar a agulha da biópsia e alcançar os pontos mais profundos do cérebro.
As doenças mais comuns diagnosticadas por biópsia são:
📌 Tumores cerebrais;
📌 Infecção, por exemplo, o abscesso cerebral;
📌 Inflamações, por exemplo, as encefalites;
📌 Doenças neurodegenerativas, por exemplo, a Doença de Alzheimer.

Além disso, o procedimento facilita intervenções, a exemplo de: ablação, injeção de fármacos, estimulação cerebral profunda, implantação de dispositivos e radiocirurgia.

A principal vantagem do procedimento é a possibilidade de planejara menor incisão possível sobre a área de interesse e assegurar menores incisões, menor taxa de morbidade ou disfunções neurológicas, bem como melhor recuperação do paciente.

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🎯Fonte: American Association Neurological Surgeons