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Você já ouviu falar em dor neuropática refratária?
A Dor Neuropática é uma dor crônica causada por uma doença ou lesão que afeta o sistema nervoso central ou periférico, sendo no entanto em si uma doença.
A Dor Neuropática Refratária é caracterizada por uma dor persistente mesmo após o tratamento com medicações que possuem comprovação clínica de eficácia, que possua intensidade maior que 5 (numa escala de 0 a 10) e que interfira na qualidade de vida do paciente.
Entre as condições que podem ocasionar a dor neuropática estão:
🔹 Diabetes;
🔹 Doenças infecciosas, como a Herpes Zoster;
🔹 Doenças na coluna, como a hérnia de disco;
🔹 Traumas, por exemplo, acidentes, fraturas ou cirurgias;
🔹 Doenças neurológicas, por exemplo, a Esclerose Múltipla.
🚨 Os sintomas e as intensidades podem variar de dor fraca a intolerável, conforme o estágio da doença. Entre os principais sintomas estão as sensações de queimação, agulhada, choque, formigamento ou adormecimento.
As formas de tratamento para a dor neuropática dependem de cada paciente e do estágio da doença. Em determinados casos, é possível indicar o seu controle através do uso de medicamentos - como por exemplo os inibidores da recaptação de serotonina ou os bloqueadores de canais de sódio - para aliviar os sintomas.
No entanto, há casos específicos em que a realização de uma neurocirurgia funcional pode ser indicada.
🔺 Procedimentos como implantes de eletrodos ou estimuladores que funcionam como marca-passos podem ser realizados nos nervos periféricos, medula espinhal ou cérebro.
🔺Procedimentos ablativos podem ser realizados através de intervenções minimamente invasivas com uso de cânulas finas, de cerca de 1 a 2mm, utilizando radiofrequência, para causar alterações de proteínas em alvos específicos nos nervos periféricos, medula espinhal ou cérebro.
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🚩 Fonte: Mayo clinic / Pfizer