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Você já ouviu falar sobre displasia fibrosa envolvendo a base do crânio?

Data: 14 de outubro de 2022

Nesta doença, um tecido macio e fibroso substitui partes dos ossos, que por conta da estrutura deste tecido, se torna mais frágil e tem maior probabilidade de se quebrar.

Qualquer osso do corpo pode ser afetado. Apesar de ser mais comum em um mesmo lado do corpo, a displasia fibrosa não se espalha de um osso para outro.
Os ossos mais comumente afetados incluem os seguintes:

👉 Ossos faciais;
👉 Crânio;
👉 Pélvis;
👉 Costelas;
👉 Canela (tíbia);
👉 Coxa (fêmur);
👉 Osso do braço (úmero).

A causa exata da displasia não é conhecida. No entanto, acredita-se que seja resultado de uma anormalidade química que afeta uma proteína óssea específica.
Geralmente, isto ocorre por uma mutação genética após a concepção, nos estágios iniciais do desenvolvimento fetal.
Quando o problema afeta o rosto ou crânio, os sintomas são específicos, como:

🔺 Assimetria facial;
🔺 Alteração da estrutura facial que pode atingir qualquer osso do rosto;
🔺 Obstrução das vias aéreas nasais;
🔺 Desalinhamento da mandíbula e da mordida, às vezes dificultando a mastigação e a deglutição;
🔺 Problemas visuais e auditivos devido à compressão do nervo óptico ou do nervo acústico.

O tratamento cirúrgico pode ser necessário e dependerá do número de ossos afetados e da localização das lesões, podendo incluir os seguintes procedimentos:

🔹 Colocação de uma haste no eixo do osso longo (em ossos dos membros);
🔹 Remoção do osso afetado, seguido de enxerto ósseo;
🔹 Remoção apenas da parte óssea afetada.

Nos casos em que a displasia fibrosa envolve o crânio, a cirurgia pode ser indicada para corrigir uma deformidade ou aliviar uma compressão sobre um nervo.
Outras formas de tratamento podem incluir medicamentos, gerenciamento da dor e fisioterapia.

📌 Fonte: Johns Hopkins Medicine
 
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